quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Diário de viagem VI

SEGUNDA FEIRA 31/01
RIO DAS OSTRAS
Sai d RIO DAS OSTRAS as 8h30, primeiro pensamento era arrumar o raio traseiro, foi uma dificuldade para encontrar uma oficina, quando encontrei, nas 4 oficinas que passei, todos disseram que teria que trocar todos os raios, achei um absurdo, era só um que estava quebrado, quando cheguei na última oficina da cidade pelo percurso  que estava fazendo, quando descobri que só vendiam todo o jogo de 36 raios, acertei que fosse trocado somente o q estava quebrado, e que pagaria todo o conjunto, quando foram ver, não tinham , mais no estoque, foi quando Davidson se prontificou ir em outra oficina comprá-los, trouxe conjunto errado, voltou e fez a troca. Marcelo fez um serviço de primeira, nesse intervalo, conheci Jorge Portella, o serviço ficou pronto as 11h45, aproveitei e almocei ali perto, sai as 12h20, rumo a cidade de Serrinha RJ, no trajeto vi um veiculo acidentado onde teve óbito a caroneira, no outro dia faleceu o motorista, asfalto bom, sol muito quente, mas água em abundancia, mesmo com a perna direita inchada e dolorida; acredito por ter feito muito esforço todos esses dias, consegui me superar novamente, fiz 60km a mais que o esperado, com muita dor e por incrível que pareça, o vento sempre sopra contra nos últimos 20 km, praticamente todos os dias, esforço dobrado, mas consegui fazer 130km somente a tarde, cheguei em CAMPOS DOS GOYTACAZES as 20h30, no percurso encontrei Telmo do jornal DIARIO com o qual acabei fazendo uma entrevista.

TERÇA FEIRA 01/02
DOS GOYTACAZES, primeira tarefa de hoje foi conceder entrevista para a INTER TV (AFILIADA DA TV GLOBO), PRISCILLA ALVES, no trajeto encontrei JOAO AMARO,(ciclista ) que me levou ate seu bar, foi muito gentil, me pagou um suco e queria que eu ficasse para almoçar, porem não foi possível ficar, era recém 10h15 da manha, fiz 48km e almocei na localidade de MORRO DOS MACACOS RJ, segui viagem, asfalto bom e a byke fluía, porem a inflamação e a dor na perna continuava e ate aumentou, latejava a cada pedalada, dor intensa, mas não diminui a intensidade, no caminho, encontrei varias mangueiras, das quais comi varias, colhi dois coco verdes com os quais fiz a festa no calor, entrei no estad de ESPIRITO SANTO, e ao parar na rodovia em frente a uma casa, um homem me chamou para conversar, pedi água e quando me despedi ele me falou que eu iria aparecer na tv, devido a essa viagem, bem que poderia ser verdade, pois gostaria muito de falar sobre essa aventura. ME CHAMA FAUSTAOOOOOOOOOOOOO.
 
QUARTA FEIRA02/02
Sai de RIO NOVO DO SUL as 9h30, mas não poderia deixar de falar de Nelsiandro Melo e Paloma do Stop Sul Pousada, na BR101 km393 Centro, Rio Novo do Sul, ES, ao lado do AUTO POSTO VISTA DO FRADE, me deram um tratamento de fazer inveja a qualquer um, e isso e com todos os hospedes, (RECOMENDO). Ao sair, a  perna já latejava, mas tinha que prosseguir, os 30 primeiros km foram tranquilos, apos, começou o vento forte de fazer a byke parar. No trajeto encontrei o Suiço MANUEL KUNG que esta pedalando a 5 meses, almocei apos fazer 50km, encontrei muitas mangueiras, fiz a festa, a paisagem e muito bonita,cheguei em VITORIA , ES, AS 16h30, PROCUREI UM HOTEL E FIQUEI NO HOTEL E RESTAURANTE ELCI(RECOMENDO)


2 comentários:

  1. Rapaz, parabéns pelo desafio. Mas você tinha que ter parado em Vitória e não em Linhares. Sou adepto do Cicloturismo também. Tinha que ter passado aqui para trocar esperiências. Acessa meu blog aí: http://naturalbiker.blogspot.com

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  2. Prezado Egon!
    Achei muita graça quando disseste que, nos últimos 20 quilômetros, o vento sempre sopra contra. Na verdade, Egon, o vento SEMPRE ESTÁ CONTRA o ciclista... rsrsrs... não importa qual a distância ou direção!
    Ainda mais contra o cicluturista, que, para piorar a situação, sempre tem um peso extra na bicicleta por conta dos alforjes.
    Mas não te assusta, companheiro! Essas variáveis só temperam ainda mais a travessia, e dão o gosto do desafio. Só para te consolar, subindo a Cordilheira dos Andes em novembro passado, peguei ventos de 60km/h (segundo moradores do local), vento contra (claro!), e lomba acima, já a 3.000 metros de altitude, quando a falta de oxigênio começa a comprometer o desempenho. E, no entanto, só tinha um pensamento: continuar. Por isso, por enfrentar todas as dificuldades, posso dizer a todos com orgulho que fui a Santiago do Chile pedalando. Continua, e colhe dentro em pouco os frutos do teu esforço.
    Bait'abraço.
    Paulo Petry, Montenegro, RS

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